cristologia - teofania xv

Declaração, conjunta, baseada nos estudos deste capítulo.

JESUS CRISTO É [P1] VERDADEIRO DEUS E VERDADEIRO HOMEM.

Há um cuidado de suma importância, a ser considerado, acerca da DIVINDADE E DA HUMANIDADE DE JESUS CRISTO.
A pessoa de JESUS CRISTO não é metade DEUS e metade homem.

JESUS CRISTO É SIMULTÂNEA, TOTAL E INTEGRALMENTE DEUS E HOMEM.

III, 3, ALGUMAS TEORIAS ACERCA DAS DUAS NATUREZAS DE JESUS CRISTO.
Já vimos neste capítulo que JESUS CRISTO é verdadeiro DEUS e verdadeiro homem.
Entretanto, infelizmente, nem todas as pessoas crêem dessa forma, como a BÍBLIA SAGRADA nos ensina claramente, 1ªJoãoּ 4:13.
Damos a seguir várias teorias, ou doutrinas, infelizmente, erradas acerca da pessoa de JESUS CRISTO.

III, 3, A, A TEORIA DOS DOCETAS.[P2] 
Esta palavra é uma derivação do grego doketes, de dokein, e tem  o significado de “parecer”, “crer numa aparência”, etc.
Surgiram por volta de 70 d.C. E permaneceram até 170 d.C.
Os docetas negavam a, verdadeira, humanidade de JESUS CRISTO, em virtude de considerarem que as coisas materiais eram, por natureza, más (corruptas), por isso, eram a sede de todo o pecado e de todo o mal.
Diziam: “se o mal está na matéria e se JESUS CRISTO nunca pecou, então jamais teve corpo material (humano)”.
Este pensamento doutrinário era fruto das filosofias grega e pagã no interior da IGREJA DE JESUS CRISTO.

III, 3, B, A TEORIA DOS EBIONITAS.
Apareceram em 107 DC, negavam a natureza DIVINA de JESUS CRISTO.
Para eles, JESUS CRISTO era apenas homem.
Era um grupo composto por judeus, os quais, apesar de se intitularem CRISTÃOS, não aceitavam a doutrina CRISTÃ da Trindade.
Para eles, JESUS CRISTO era apenas um grande profeta, que se relacionava, intimamente, com DEUS, porém, não era DEUS.

III, 3, C, A TEORIA DE ÁRIO.
O arianismo apareceu em 325 DC, muitos aceitaram a tese de
Ário, seu fundador, o qual negava a integridade e perfeição da natureza DIVINA de JESUS CRISTO.
Para eles, O VERBO QUE SE FEZ CARNE, Joãoּ 1:14, não era DEUS, mas um dos seres mais elevados do CRIADOR.
Assim sendo, para eles, O VERBO não era mais do que uma criatura de DEUS.
Em virtude desta concepção não conseguiam aceitar a encarnação de DEUS, na pessoa humana de JESUS CRISTO.

III, 3, D, A TEORIA[P3]  DE APOLINÁRIO.
Esta teoria apareceu em 381 DC.
Conforme Apolinário ensinava, JESUS CRISTO não tinha mente humana.
O que JESUS CRISTO tinha de humano, era apenas o corpo e o espírito.
O VERBO QUE SE FEZ CARNE, tomou o lugar da mente, por isso, JESUS CRISTO não era homem perfeito.
Segundo esta teoria, JESUS CRISTO era composto de corpo, verbo e espírito.
Portanto, a teoria de Apolinário negava a integridade da natureza humana de JESUS CRISTO.

III, 3, E, A TEORIA DE NESTÓRIO.
Esta teoria apareceu em 431 DC. através de Nestório.
Nestório, negava a união verdadeira entre as duas naturezas de JESUS CRISTO.
Nestório via em JESUS CRISTO duas partes ou divisões, uma humana e outra divina.
Quando JESUS CRISTO dormia, era a parte humana que dormia.
Porém, quando, por exemplo, repreendia os ventos, era a sua parte divina que estava em ação.
A verdade, porém, é que JESUS CRISTO não se divide em duas partes, JESUS CRISTO não opera, ou age, parceladamente, age, isto sim, com toda a sua personalidade.

III, 3, F, A TEORIA DE EUTIQUES.
Esta teoria ensina que, as duas naturezas de JESUS CRISTO fundiram-se de tal forma que, formaram um terceira natureza, que não era divina nem humana.
Desta forma, para eles, JESUS CRISTO não era divino nem humano.
Vimos assim, várias teorias que tentam explicar a natureza de JESUS CRISTO, porém, são teorias contrárias à BÍBLIA SAGRADA, portanto, dignas de repúdio pelo povo de DEUS.

IV, A ENCARNAÇÃO DE DEUS  (JESUS CRISTO).
Como vimos no capítulo anterior, JESUS CRISTO é, simultaneamente, DEUS e homem.
Esta realidade só é possível em virtude da encarnação de DEUS, na pessoa de JESUS CRISTO, Joãoּ 1:14.
A encarnação de DEUS na pessoa humana de JESUS CRISTO é o fato, ou a realidade de DEUS, pela sua onipotência, fazer-se homem.
A encarnação não eliminou nem diminuiu os atributos de DEUS.
Durante o tempo da encarnação, DEUS continuou sendo DEUS, como é eternamente.
Pela encarnação, DEUS assumiu, não só um corpo humano, mas a natureza humana completa.
A natureza humana de JESUS CRISTO é, como a de todos os homens, composta, para os dicotomistas, de corpo e alma, quanto ao corpo não há dúvida, quanto à alma, Matּ 26:38; Marּ 14:34; Joãoּ 12:27, para os tricotomistas é composta de corpo, alma e espírito, Matּ 27:50; Lucּ 23:46; Joãoּ 19:30.
Em Joãoּ 1:14 vemos, claramente, DEUS tornando-se homem, na pessoa de JESUS CRISTO.
A única diferença entre JESUS CRISTO, homem, e os demais seres humanos, é o fato de JESUS CRISTO jamais haver pecado, Isּ 53:9;
Hebּ 4:15; 1ªPedּ 2:21-23, nem jamais pecará Hebּ 9:28.
A encarnação proporcionou a JESUS CRISTO a possibilidade de ser tentado, Matּ 4:1-11; Marּ 1:12-13; Lucּ 4:1-13.
Em virtude de JESUS CRISTO ser verdadeiro homem e em tudo ter sido tentado, a encarnação propiciou ao ser humano um sumo sacerdote fiel e misericordioso, Hebּ 2:17, 4:15.
No sexto capítulo, estudaremos sobre o sacerdócio de JESUS CRISTO.
Por isso, JESUS CRISTO não é um justiceiro tirano, pelo contrário, é um sacerdote fiel e misericordioso, porque entende as nossas tentações.
A encarnação, também, foi necessária, para JESUS CRISTO fazer expiação pelos nossos pecados (mais adiante estudaremos sobre isto).

O QUE JESUS CRISTO É
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QUAIS SÃO AS TEORIAS QUE NEGAM  A HUMANIDADE DE JESUS
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QUAL É , A ENCARNAÇÃO DE DEUS
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