A DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO V

A. A natureza da Lei de Deus (a Lei de Cristo – 1 Cor. 9:21) para crentes.
Em vez de verem a Lei de Deus para crentes como um transcrito de Sua santidade, um padrão perfeito de justiça, vêem-na como uma balança móvel que se acomoda à nossa habilidade. “Esta idéia reduz a divina à habilidade do devedor para pagar,- método breve de se desincumbirem obrigações. Posso saltar a torre de uma igreja, se me for permitido fazer uma torre de igreja bem baixa; posso tocar as estrelas, se as estrelas baixarem somente à minha mão.” (Strong).
B. O escôpo do pecado.
Queriam que crêssemos que as transgressões “involuntárias” não são pecados. John Wesley, um dos mais proeminentes advogados da doutrina de perfeição impecável nesta vida , disse: “Creio que uma pessoa cheia do amor de Deus ainda está sujeita a transgressões involuntárias. Tais transgressões podeis chamar pecados, se vos apraz; eu não.”
Meios involuntários: “1. Contrário a vontade ou desejo de alguém. 2. Não sob o controle da vontade.” Como aplicada a atos morais, a palavra deve ter o primeiro sentido. O segundo sentido aplica-se somente a tais coisas como a digestão, o bater do coração e outras funções naturais do corpo. E o significado da vontade ou desejo na primeira definição deve ser entendido no sentido restrito do teor normal da vontade. No sentido lato ninguém nunca age contra sua vontade ou desejo, exceto quando sobrepujado pela força física. Nenhuma pessoa salva quer normalmente zangar-se e falar palavras ferinas; mas, sob sérias provocações, perde-se a calma e diz coisas que não devera ter dito. São estes atos involuntários, segundo o único sentido em que se pode aplicar o termo a atos morais. Portanto, conforme com John Wesley e outros perfeccionistas, estes atos não são pecado. As mesmas coisas poder ser aplicada ao homicídio de Urias por Davi e ao seu adultério com Betséba.
C. O poder da vontade humana.
Afirmar que à vontade, mesmo normalmente, pode escolher a Deus supremamente em qualquer momento, ou é negar a depravação na natureza carnal do homem ou implicar que a vontade é uma adesão externa a natureza do homem antes que uma expressão dela. “Dizer que, o que quer que tenham sido os hábitos do passado e o que quer que sejam as más afeições do presente, está o homem perfeitamente apto a obedecer em qualquer momento à Lei total de Deus, é negar que haja coisas tais como caráter e depravação.” (Strong).
D. Sua própria salvação.
Quando João diz: “a verdade não está em nós”, ele não se refere à verdade abstrata, mas a “verdade do evangelho, trazendo a luz de Deus à alma e assim revelando pecados como a luz solar faz ao pó” (Sawtelle). “A verdade é para ser tomada objetivamente como a verdade divina em Cristo, o princípio absoluto da vida vindo de Deus e recebido no coração” (Lange). Este sentido é confirmado pelo verso 10, que diz: “Se dizemos que não pecamos, fazemo-lo (a Deus) mentiroso e Sua Palavra não está em nós.” Esta passagem repete a verdade do verso 8. “As pessoas supostas como dizendo isto são vistas no ponto quando deveriam estar oferecendo sua confissão – uma confissão de pecado principiando no passado e chegando ao presente; daí, o tempo perfeito” (Sawtelle). E as expressões “a verdade não está em nós” e “Sua Palavra não está em nós” negam o caráter cristão de todo o professante da perfeição impecável. Por estas passagens todos eles estão perdidos.

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