(b) A passagem referida afirma que o
caráter referido não pode pecar. Assim, segundo sua própria teoria, teriam de
interpretar a passagem como ensinando que um que alcançou a impecabilidade não
pode nunca reincidir em pecado. Isto eles não admitirão. Assim mostram que seu
único interesse nesta passagem é acalentar sua heresia ignorante e sem sentido.
V. OS FRUTOS DA SANTIFICAÇÃO
PROGRESSIVA.
Pensamos bom aqui alistar quatro
coisas que J. M. Pendleton, em “Christians Doctrines” dá como evidências ou
frutos das influências graciosas do Espírito Santo em nosso santificação
progressiva.
1. UMA NOÇÃO PROFUNDA DE DESVALIA
Nenhuma pessoa em quem o Espírito
Santo fez qualquer obra considerável tem qualquer disposição para envaidecer-se
de sua bondade. Para exemplos da noção de desvalia da parte dos santos de Deus,
vide Jó 38:1,2; 40:4; 42:5,6; Efe. 3:8; Isa. 6. Também Fil. 3:12-15.
2. UM ÓDIO CRESCENTE AO PECADO
Nenhuma pessoa salva ama o pecado;
isto é, o amor ao pecado não é o afeto dominante de sua vida. Os pecados que
ela comete não são o resultado de um amor normalmente dominante ao pecado senão
de um levante ocasional da carne ou da fricção constante entre a carne e o
Espírito.
3. UM INTERESSE CRESCENTE NOS MEIOS
DE GRAÇA
Quanto mais o Espírito Santo obra
numa pessoa, tanto mais ela aprecia a Palavra de Deus, a oração, o culto e o
demais; e mais ela se avantaja dos benefícios de tais atos.
4. UM AMOR EM AUMENTO DAS COISAS
CELESTIAIS
Este amor substitui o primeiro amor
pelo pecado e faz o filho de Deus buscar aquelas coisas que são de cima.
Todos destes frutos do processo
santificante impedem o fato que não se pode atingir a impecância nesta vida por
encorajar-se o pecado. A presença do pecado na vida do cristão não lhe
proporciona nenhuma consolação; pelo contrário, proporciona-lhe pesar. Ele
quisera estar livre do seu peso terreno e elevar-se aos cimos de Deus para que
sua alma pudesse aquecer-se no sol de justiça. Toda pessoa salva pode dizer com
Paulo: “Desgraçado homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte”
(Rom. 7:24). Ele deseja que fosse sem pecado, mas está indisposto a violentar a
Escritura e praticar a auto decepção para fingir que está sem pecado. O seu
próprio desejo de impecabilidade impede-o de praticar a hipocrisia, de
perpetrar um engodo como todos os perfeccionistas impecáveis fazem.
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